segunda-feira, 21 de maio de 2007

I said please don't slow me down
If I'm going too fast
You're in a strange part of our town
Yeah, the night's not over
You're not trying hard enough,
Our lives are changing lanes
You ran me off the road,
The wait is over,
I'm now taking over,
You're no longer laughing
I'm not drowning fast enough.
Now every time that I look at myself
"I thought I told youthis world is not for you"

Strokes

João e Maria

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões, os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque e ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei a gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião, o seu bicho preferido
Vem, me dê a mão, a gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá desse quintal era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?


Chico Buarque

domingo, 20 de maio de 2007

um brinde a vida!

replay

.porque algumas vezes eu quis morrer. mas não é que eu quisesse morrer. eu queria que parasse.

Clarah Averbuck

tá. e hoje eu quero. e muito.

- motorista, por favor, para o mundo que eu quero descer AGORA.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

sem idéias para título

segunda. mini convenção. palestras, pessoas de vários lugares do país. crises de risos. São Paulo!!
encontrar um amigo que você ama e que sente sua falta. Paulista! mesas de plástico amarela, três pessoas, cerveja, vinho, cuba, mais vinho, mais cerveja.
Mais crises de riso. meu rosto ficando vermelho, como sempre, diga-se de passagem. Algo que grita no peito que não dei atenção. não vou dar atenção. não quero dar atenção. então vamos fingir que não está ali.
Polícia e sua sirene em plena avenida, e bem em frente à ela um carro bate em uma moto. quão estúpido é isso? Subi no canteiro para ver a cena (porque? não sei!) gritos atrás de mim desce daí e risos. Olho para trás e vejo duas freiras! e ri. claro! porque não? e elas riam de mim, tá um sorriso de canto sem julgamentos ou desprezo.
Metrô. Qual é o que eu pego? E cada um dizia uma coisa. O Fê é sensato, escuto ele, porquê ele sabe chegar em casa, ele é responsável mesmo estando bêbado. E me diz:" Te ligo amanhã para saber se você chegou bem". Não preciso dizer mais nada depois disso.
Chego na estação, sento no chão, melhor sentar. Ãnsias de rir sozinha, afinal minha visão disforme enxerga aquele tunel subterrâneo como uma arte abstrata. Consegui. Jabaquara. Tive que pagar para ir no banheiro. entrei no ônibus. fechei o olho quando abri estava aqui já. Santos. e pensei como cheguei em outra cidade tão rápido? Mistérios. Apito no ouvido pelo tempo que eu fiquei com o walkman fora da estação gritando no meu ouvido.

Queria isso todo dia. Será possível?
Meu ego agredece por dias como esse.

Muito obrigada!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

And it´s not even about the drugs



.porque algumas vezes eu quis morrer. mas não é que eu quisesse morrer. eu queria que parasse.

Clarah Averbuck

sexta-feira, 4 de maio de 2007

acho que a poesia sumiu por uns dias. planilhas, contas, números invandem minha cabeça, bem como preocupações que serão rotineiras.

lembranças e saudade invadem o peito.
bem como odeio estar vulnerável e ter medo.

Não terei.

hoje eu bebo.