quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Me escondo nas beiradas
em sombras do sol
em buracos dentro de mim.

Me escondo no trem lotado
no rosto sem expressão
e no sorriso estampado.

Me perco nos fones de ouvido
em olhares desconcertados
nos fixos e distantes.

Me perco em caminhos tortuosos de emoções imprecisas
em erros contínuos
na falta de sentido

Me mostro em rima e prosa
nas mensagens eletrônicas
curtas e imprecisas

Uma fresta que é toda uma janela.



terça-feira, 16 de setembro de 2014

De volta a vida.

Voltamos a programação normal.

A vida nos intervalos de finais de semana, espera de férias, feriados prolongados e poucas horas de sono.

O ritmo louco, barulhento, cansativo das mesmas músicas e automotivação (que vamos combinar, para quem funciona?).

Textos vazios e automáticos. Incrível como não fluem.

Revisões corridas e muitos erros cometidos, nas letras, na vida, nos sentimentos.

E mesmo assim, tudo ainda está em paz, apesar do cansaço descomunal que dá o ar da graça e resolve se instalar.

E a vida? É isso? Acorda, corre, café, banho, trânsito, lotação, sono, textos, e-mails, sonhos, devaneios, conta bancária, mais e-mails, problemas, textos, planilhas, envios, cérebro travado, café, café, café, corre, transporte, curso, academia, corre, casa, janta, dorme, pisca e acorda.