quinta-feira, 2 de abril de 2015

Eu tive um sonho estranho hoje.
Era uma bar. Decidimos sair.
Era algum elevador, um prédio estranho.
Era o mal estar de sempre.
Olhava em volta e parecia que eram conhecidos que eu não conhecia.
Você do lado, animada, conversando.

Decidi não ir.
Balada nunca foi muito a minha.
De repente, numa cidade estranha e cinza eu corria.
Eu tinha que ir.
Não sabia onde era.
Onde procurar?
Mas eu corria, corria muito, com medo em ruas vazias e escuras.

Um ônibus e alguém correndo atrás.
Ele para do meu lado. Como se soubesse que eu tinha que ir.
O cara entra e olha pra mim, como se dissesse "você não vem?".

E eu ia.

Parei.
Pra onde?
Era o ônibus certo?
Não entrei.
Nas imagens de um sonho cinza, pessoas com uniformes brancos se destacavam.
Era um hospital em volta.
Pessoas olhavam, e suas vestes pareciam de outro tempo. De muitas décadas passadas.

Acho que voltei para o ponto de partida.
Era o bar?
Ninguém mais lá.

E eu.
Cansada.
Só sabia que precisa ir.