Me escondo nas beiradas
em sombras do sol
em buracos dentro de mim.
Me escondo no trem lotado
no rosto sem expressão
e no sorriso estampado.
Me perco nos fones de ouvido
em olhares desconcertados
nos fixos e distantes.
Me perco em caminhos tortuosos de emoções imprecisas
em erros contínuos
na falta de sentido
Me mostro em rima e prosa
nas mensagens eletrônicas
curtas e imprecisas
Uma fresta que é toda uma janela.
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